Tratamento de sementes com polimeros coloridos aumenta
Tratamento de sementes com polímeros coloridos
Em seu moderno Laboratório de Tecnologia e Aplicação, a Milliken tem investido em projetos para o desenvolvimento de moléculas biodegradáveis e livres de microplásticos.
Com os avanços no tratamento de sementes no País, os produtores e a agroindústria têm conseguido agregar mais valor ao produto final. A coloração de sementes, feita a partir de polímeros coloridos, é uma das tecnologias utilizadas no setor e que são desenvolvidas pela multinacional Milliken. A companhia tem investido em pesquisa e desenvolvimento, visando a busca de produtos mais eficientes, ambientalmente inócuos, e que favoreçam o processo de produção.
“É bom lembrar que a legislação brasileira exige que as sementes tratadas apresentem um diferencial na coloração em relação às sementes sem tratamento. Isso, para evitar o uso inadequado na alimentação de humanos e animais com sementes que usam produtos químicos. Portanto, serve para diferenciar sementes de grãos”, explica Ivan Franceschini Jr., gerente de Contas Sênior da Milliken para o setor de Agricultura na América Latina.
Para além da cor, aumentar a performance do polímero (por meio da maior adesão dos químicos à semente), melhorar a plantabilidade, reduzir a formação de poeira e também aprimorar a fluidez das sementes nos equipamentos de plantio estão entre os objetivos que a empresa têm testado em seu moderno Laboratório de Tecnologia e Aplicação, com sede na capital paulista.
Segundo Rita Siloto, gerente técnica do laboratório, diferentes testes são realizados com as amostras de sementes de soja e milho, por exemplo, com o envio de relatórios para os clientes.“Estamos investindo em projetos para o desenvolvimento de moléculas biodegradáveis e livres de microplásticos. As formulações locais para atender o mercado brasileiro estão em nossas prioridades. Também buscamos a produção local de polímeros para trazer mais agilidade e eficiência aos nossos clientes”, afirma.
A Milliken tem dedicado mais atenção aos projetos maiores com foco em inovação e melhorias nos processos industriais. “Nossa expectativa é ter maior influência e participação em outros grupos de culturas, entre elas os cereais de inverno (arroz, aveia, cevada e centeio) ou soluções para algodão. O objetivo é apresentar aos clientes o custo-benefício em ter um produto competitivo no mercado”, diz Franceschini.